Tecnicamente, podemos dizer que o Arduino é tanto um software quanto um item básico de hardware. Ao mesmo tempo em que ele é um SDK (kit de desenvolvimento de software), é também um ADK (kit de desenvolvimento de acessório).
A ideia do Arduino é possibilitar que desenvolvedores criem aplicativos específicos para rodar em um circuito eletrônico básico. A partir de tais circuitos, o Arduino possibilitará a criação de gadgets e eletrônicos de alta qualidade.
Circuitos eletrônicos baseados na placa básica do Arduino podem receber diversos tipos de sinais, graças aos sensores (como mostrado na imagem abaixo) que podem ser adicionados nos protótipos. Além disso, projetos baseados no Arduino podem aproveitar tais sinais para interagir com outros aparelhos. Com isso é possível controlar luzes, motores e outras funções de dispositivos compatíveis.
Placas Arduino possuem um microcontrolador especial, o qual torna os eletrônicos ainda mais robustos. Esse pequeno chip pode ser programado através da linguagem Arduino (que é baseada na Wiring) e do ambiente de desenvolvimento Arduino (que tem parte do código copiado do software Processing).
Só para esclarecer, os dispositivos baseados no Arduino podem funcionar de maneira independente (sem a necessidade de um software de alta complexidade) ou podem se comunicar com aplicativos instalados em um computador. O Arduino traz essa flexibilidade justamente para que o programador tenha a liberdade de escolher se prefere criar algo simples ou montar gadgets robustos.
E mais: além da personalização do software, os interessados no Arduino podem escolher se preferem iniciar a montagem do circuito do zero ou se preferem adquirir uma placa pré-montada (com os microcircuitos já interligados). Para melhorar ainda mais, o software de programação do Arduino é gratuito, assim como os arquivos de referência para os desenhos dos circuitos.
Boa noite, Bianca.
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