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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CIRURGIA ROBÓTICA INFANTIL

13/10/2011
Postado por: Ana Clara

Primeiras cirurgias robóticas em crianças são feitas no Brasil

O paciente --uma criança de seis anos-- está deitado na mesa cirúrgica para ser operado. Enfermeira e auxiliares estão ao redor dele. Mas o cirurgião se afasta.

Assim que os braços do robô são colocados nos três furinhos feitos no abdome do menino (de 5 mm e 8,5 mm), o médico assume seu lugar no console, de onde controla os movimentos do aparelho, batizado de Da Vinci.

Ali, ele vê as imagens do interior do corpo do paciente em 3D, manuseia joysticks e aperta pedais. Para leigos, parece até um videogame.

O menino é uma das primeiras crianças a ser operada via robô no Brasil. Até agora, quatro pacientes, de um a 12 anos, foram submetidos à cirurgia robótica pediátrica. Os casos foram de retirada de tumores, desobstrução entre rim e ureter e refluxo da urina para o rim.

VANTAGENS

A cirurgia robótica em relação à cirurgia aberta proporciona menos dor no pós-operatório, cicatrizes menores e recuperação mais rápida, segundo o urologista Carlo Passerotti, do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

É lá que as cirurgias robóticas pediátricas estão sendo feitas, há seis meses. O Da Vinci também está no Albert Einstein e no Sírio-Libanês.
De acordo com ele, a cirurgia robótica é pouco invasiva, da mesma forma como a que é feita por laparoscopia.

Mas, com o robô, é possível fazer movimentos precisos das mãos com a mesma habilidade de uma cirurgia aberta e ver imagens ampliadas do interior do corpo. "Conseguimos dar ponto mais rapidamente e diminuir o tempo da cirurgia e da anestesia", diz Passerotti.
No caso das crianças, o trabalho é mais delicado porque o espaço é menor e a cirurgia não pode ser muito longa, já que ela tem menor reserva respiratória. Isso requer mais treinamento e habilidade.

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